quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dicas para contar uma história


1) Fazer a escolha cuidadosa da “sua” história. Escolher aquela que bate com a sua forma de pensar, que lhe encanta e incita a sua imaginação.

2) Estudar a história entendendo os seus elementos principais: personagens, cenário, conflito principal. Refletir sobre a sua mensagem educacional, destacando quais são as situações usadas para a sua transmissão. Dividi-la nas quatro partes: introdução, enredo, ponto culminante e desfecho.

3) Decidir se na narração serão usados recursos auxiliares e, neste caso, quais.

4) Fazer uma adaptação da história visando a adequação aos recursos auxiliares e à

narração com as suas próprias palavras. Providenciar os recursos auxiliares, como

fantoches, adereços, etc.

5) Contar a história para si mesmo, em voz alta, para detectar os pontos de maior

dificuldade e os que podem ser aproveitados para dar maior ênfase. Preferencialmente

fazer diante do espelho.

6) Minutos antes da narração, reler a história, ou a sua adaptação. Isto relembrará

elementos da história e permitirá “entrar” no clima.

7) A história deverá ser contada sempre após as crianças estarem ambientadas e terem

satisfeito suas principais expectativas com o ambiente e umas com as outras. Preferencialmente após uma atividade agitada.

8) Sentar as crianças em círculo com o narrador fazendo parte dele.

9) Iniciar comentando alguns de seus aspectos principais, para que as crianças coloquem suas experiências sobre eles, minimizando as possibilidades de interrupções durante a história.

10) Entregar-se à história, de forma confiante e calma, valorizando todos os esforços

empregados para a sua escolha e estudo.

11) Não permitir interrupções; caso alguma criança queira interromper, fazer um sinal com a mão mostrando que depois da narração a criança será atendida.

12) Após a narração, o diálogo poderá ser incentivado, nunca, porém, concluído pelas

crianças. Atender àqueles que quiseram se manifestar.

Fonte: DOHME, Vânia. Além do encantamento: como as histórias podem ser um instrumento de aprendizagem. Campinas: Educar Dpaschoal, 2003.

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