Tarefa necessita de objetivo, orientação e feedback para ser útil ao aprendizado.
Especialistas apontam o papel dessas tarefas no processo de aprendizagem e alertam: nem sempre a escola dá a devida importância ao assunto.
Veja Os Cinco Mandamentos do dever de casa:
1) Estimule a autonomia: a complexidade da tarefa deve levar em conta o nível de aprendizagem dos alunos. O exercício deve ser planejado para que a criança consiga realizá-lo sozinha. Caso contrário, são altas as chances de que a criança se sinta incapaz e frustrada.
2) Tenha clareza nos comandos: entregar simplesmente uma lista de exercícios ao fim da aula não é a maneira correta de conduzir o processo. O professor deve explicar qual o objetivo daquele dever e, no caso dos mais novos, é interessante ler a tarefa para sanar as dúvidas ainda na sala de aula.
3) Trabalhe com a medida correta: mais dever de casa não é sinônimo de mais aprendizado. É necessário dosar a quantidade de tarefas para que o aluno não fique sobrecarregado. A medida deverá ser estabelecida pelo professor a partir do diagnóstico da turma.
4) Lembre-se: o dever é do aluno, não dos pais: é importante estabelecer uma parceria com a família para que ela não interfira em excesso no processo. Se os pais passarem a fazer o dever pelos filhos, a escola não conseguirá identificar quais dificuldades de aprendizagem precisam ser trabalhadas.
5) Nunca deixe de corrigi-lo: se o aluno não tem o feedback das atividades que desenvolveu em casa, aos poucos a tarefa perde o significado para ele. O professor pode optar por correções coletivas ou individuais (ou a combinação delas), mas não deve deixar um exercício sem algum tipo de tratamento.
Fonte: Benigna Villas Boas, professora da Universidade de Brasília (UnB); Tânia Resende, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);e Suzy Willik, coordenadora pedagógica do colégio Ciman, de Brasília (DF).
Maiores informações na Revista Gestão Educacional . set/2011. Ano 07. Nº 76.
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